Depardieu em intervalo de filmagens de "Rasputin"
Artiom Nikitin/RIA NôvostiRasputin (2011)
O filme mais recente sobre o místico russo é uma produção franco-russa estrelada por Gérard Depardieu.
A aparição do camponês Raspútin na corte causa indignação não só na família do tsar, mas em todos os presentes. Em seguida, o místico faz um milagre ao aliviar a dor do sofrido tsarévitch Aleksêi, e a tsarina então o chama de “o Salvador vindo dos céus”.
O próprio Depardieu admitiu que sonhava em interpretar do “monge louco”. “Raspútin estava em mim há cerca de 15 anos, então, eu só tinha que deixá-lo sair”, declarou.
(Vídeo: YouTube/Novoekino)
Anastasia (1997)
Esse filme da Disney narra a história da filha de Nikolai 2º, que, segundo o longa, foi assassinado devido ao “sinistro monge” Raspútin. Anastasia consegue escapar e começar uma nova vida, mas, dez anos depois, o malvado Raspútin, que se levantou da sepultura, entra novamente em seu caminho. O roteiro do desenho não obedece rigores históricos e é supostamente baseado nas palavras de Anna Anderson – que se diz ser Anastasia Romanov, salva milagrosamente da execução do tsar e família.
(Vídeo: YouTube/Anastasia Romanov)
Agonia (1981)
Segundo os críticos, esse filme dirigido por Elem Klimov é um dos retratos mais autênticos de Raspútin. Na busca pela objetividade, Klimov inclui grande variedade de material com imagens da época.
O retrato da Rússia pré-revolucionária e de Nikolai 2º enfraquecido se mostraram uma autentica revelação para muitos espectadores. O tsar passa quase todo o tempo caçando pássaros, enquanto o poder de fato se concentra nas mãos de Raspútin – retratado como um monge louco que parece um profeta ou até um sábio, mas, ao mesmo tempo, bebe “como um cossaco” e tem espírito libertino.
Rasputin (1966)
Cartaz de "Rasputin: O monge louco" (Foto: Kinopoisk.ru)
Esse filme britânico tem como subtítulo “O monge louco” e Christopher Lee no papel do protagonista. Raspútin é apresentado como um manipulador das pessoas na corte, bebendo e comendo muito, além de inventar boatos. Todas as mulheres ficam loucas por ele – mas porque ele as hipnotiza. O filme tem muita dança, música dramática e mulheres bonitas, mas os críticos o veem como um retrato estereotipado do místico.
Rasputin e a Imperatriz (1932)
Nesse filme americano o monge cura o tsarévitch Aleskêi e depois oferece várias festas em seus aposentos. A família imperial tolera esse comportamento até que, enfim, “vê a luz” e decide pagar para matar o místico.
O príncipe Féliks Iusupov e a princesa Irina Aleksandrovna entraram com um processo contra o estúdio MGM por difamação. A acusação não veio do fato de o personagem baseado em Iusupov ter assassinado Raspútin, mas porque a personagem Natasha, inspirada em Irina, ser violada pelo monge em um das cenas do filme.
Os produtores tiveram que pagar uma compensação financeira para o casal por danos morais. Foi logo após esse julgamento que começaram a aparecer nos filmes os anúncios afirmando que qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
A Queda dos Romanov (1917)
Cartaz de "A Queda dos Romanov" (Foto: Iliodor Picture Corporation/Herbert Brenon Film Studios/First National)
O primeiro filme sobre Raspútin foi rodado logo após a sua morte. Dirigido por Herbert Brenon, o longa foi apresentado em Hollywood nove meses depois do assassinato do monge e pouco antes da revolução bolchevique.
Trata-se de uma versão dramatizada retratando Raspútin como um monge louco que tem efeito místico sobre as mentes das pessoas ao seu redor. Esse filme é centrado nos últimos dias de Raspútin perto de Nikolai 2º e reproduz diálogos entre os dois.
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