Olhando para as avenidas largas e os arranha-céus de Moscou hoje, é difícil imaginar que essa paisagem fosse praticamente rural há apenas meio século. Sem estradas, sem blocos de apartamentos, e sem Starbucks ou McDonald’s à vista.
Por exemplo, o bairro de Troparyovo-Nikulino, no sul de Moscou, que fica a 20 minutos de metrô do centro da cidade, era, na verdade, duas vilas – Troparyovo e Nikulino. Hoje, 50 anos depois, o distrito é delimitado pela Avenida Leninsky.
“Meus pais compraram um apartamento novo em 1969, perto da estação de metrô Yugo-Zapadnaya. Parecia tão estranho – em torno da estação não havia nada, e nossa rua era, na verdade, uma fileira de placas de concreto”, recorda o moscovita Serguêi. “Do outro lado da rua não havia literalmente nada além de árvores, e da minha escola começava um campo, e para além dele havia uma aldeia. Por sinal, várias crianças da aldeia estudavam em nossa escola, construída justamente para o novo distrito.”
Prestes a serem demolidos, os famosos edifícios residenciais conhecidos como “kruschovki” (em estilo soviético) no que era então a vila de Cheremushki só foram construídos no final da década de 1950. Hoje, porém, essa área está localizada dentro da cidade. Por meio de fotos, porém, é possível ver como a aldeia era em 1954.
Muitos bairros de Moscou hoje considerados ‘relativamente centrais’ eram ocupados por casas de madeira até a década de 1960 e pareciam bastante rurais. Nesta foto, por exemplo, é possível ver a aldeia de Vykhino, que é atualmente um bairro da capital.
As casas de madeira e os quartéis permaneceram nos bairros próximos ao centro da cidade até os anos 1960. Por sinal, esta era a cara de Tekstilschiki naquela época.
O metrô de Moscou, que agora conta com 206 estações, acelerou o ritmo de urbanização da cidade, e os principais pontos de conexão (das regiões para Moscou), pelos quais milhões de passageiros passam todos os dias, foram construídos há menos de 50 anos. Nesta foto, vê-se a construção da estação ferroviária Vykhino, em 1965.
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