Uma equipe internacional de cientistas e ecologistas encontrou evidências de instabilidade na calota glacial de Vavílov, no arquipélago russo de Sévernaia Zemliá (do russo “Terra Setentrional”), localizado ao norte da península siberiana de Taimir, no Oceano Ártico.
Segundo os cientistas, a mobilidade do gelo aumentou consideravelmente nos últimos anos: enquanto, em meados do século passado, sua velocidade era de poucos centímetros por dia, em 2015 ela chegou a 25 metros diários.
De acordo com a revista “Earth and Planetary Science Letters”, esses sinais mostram que as calotas polares, antes consideradas estáveis, são vulneráveis às mudanças climáticas. O possível derretimento do gelo pode levar a um aumento do nível do mar de cerca de 30 centímetros.
Apenas entre 2015 e 2016, as camadas de gelo perderam 4,5 quilômetros cúbicos de gelo – contra o 1,2 quilômetro cúbico dos 30 anos anteriores.
Cientistas querem clonar cavalo pré-histórico!
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