Os dois novos armamentos secretos russos para helicópteros de combate foram batizados de Bronebóishchik (do russo, “fusileiro antitanque”) e Monolit (do russo, “monólito”). Eles são mísseis guiados e não guiados, com calibre de 130 mm, projetados para destruir aeronaves em abrigos de concreto armado, equipamentos especialmente blindados e tropas inimigas.
Os desenvolvedores criarão ainda variações desses mísseis, que terão de 1 a 4 quilômetros de alcance.
Segundo uma fonte no complexo militar-industrial que não quis ser identificada, os novos mísseis poderão penetrar até 6 metros abaixo da terra ou atravessar um muro de concreto armado de até 1 metro de espessura.
Техник загружает боекомплект в вертолет Ка-52 "Аллигатор"
Vitaliy Ankov/SputnikOs mísseis serão apresentados ao público em 2020, mas segundo a fonte, este período poderá ser adiado até 2022, dependendo dos resultados dos testes militares.
Os engenheiros também estão trabalhando em versão dos mísseis para exportação, que serão apresentadas após as primeiras entregas ao Ministério da Defesa russo.
Nos últimos anos, a Rússia intensificou o desenvolvimento de armas de alta precisão, com mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos de alcance variável. Mas, segundo os especialistas, as armas de alta precisão mais eficazes são os mísseis não guiados para helicópteros.
Вертолет Ка-52 "Аллигатор"
Mikhail Voskresenskiy/SputnikOs primeiros mísseis ar-terra não guiados foram usados pela primeira vez na URSS durante a Guerra do Afeganistão (1979-1989). Esquadrões de helicópteros Mi-24 e de caças Su-25 com estes mísseis podiam garantir a destruição de instalações inimigas, independentemente de seus tamanhos.
Estes projéteis foram lançados a partir de uma altura de 1,5 quilômetro, e uma única ogiva podia destruir o solo num raio de 15 a 17 metros.
Projéteis e táticas de guerra semelhantes foram usados em conflitos subsequentes, inclusive na Síria, onde helicópteros de combate Mi-24 e Ka-52 foram antes da chegada das Forças Especiais russas e do exército sírio.
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