Antes obrigatória, língua russa deixou de ser disciplina em escolas na Europa Oriental
Valéri Charifulin/TASSO número de falantes de russo em todo o mundo caiu 50 milhões nos últimos 25 anos, segundo informações divulgadas no Parlamento russo.
“O número de falantes de russos no mundo diminuiu em 50 milhões nos últimos 25 anos, e essa tendência continua. Na ex-União Soviética, toda a população falava russo. Nos últimos 25 anos, a geração mais antiga deixou de existir, e os mais jovens nem sempre falam russo. Além disso, a língua russa costumava ser uma disciplina obrigatória na Europa Oriental, e agora não é”, disse Viatcheslav Nikonov, presidente da comissão de educação e ciências da Duma de Estado (Câmara dos deputados).
A declaração foi feita após uma reunião em que participaram a presidente do Conselho da Federação (Senado), Valentina Matvienko, e um grupo de professores de escolas secundárias do Tadjiquistão.
Ainda segundo o deputado, trata-se de uma tendência irreversível, uma vez que a língua russa é falada apenas onde o idioma integra o sistema educacional. Ele destacou, no entanto, que mais pessoas falam russo fora da Rússia que dentro dela. “Pelo menos, esses são números compatíveis.”
“Tudo depende de nós. Devemos expandir a geografia da nossa União Eurasiática. Devemos fazer esforços sempre que possível. Há países com alta demanda para língua russa, como o Tadjiquistão, a Moldova, a Armênia e o Quirguistão”, continuou.
De acordo com o comitê de educação e ciências da Duma, cerca de 350 milhões de pessoas falavam russo antes do colapso do regime soviético.
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