Fêmea de leopardo da Ásia Central chamada Achipse durante soltura na natureza no território da Reserva Natural do Cáucaso.
Ígor Onutchin/SputnikVocê deve se lembrar do poema ‘O Noviço’, de Mikhail Lermontov: “Havia um eterno convidado do deserto — o todo-poderoso bars*!”
Neste trecho, ele descreve o encontro do personagem com um leopardo. O animal vivia nas montanhas, sobretudo entre as rochas e pedras espalhadas, e as pessoas chamavam esse leopardo de “bars” caucasiano.
*O termo “bars” provêm das línguas turcomanas antigas, nas quais tem o significado de “leopardo, lince, tigre”.
Leopardo no Parque Nacional de Sochi.
Ekaterina Lizlova/SputnikO leopardo da Ásia Menor (Panthera pardus ciscaucasica) é maior que o do Extremo Oriente; no inverno, sua pelagem fica bastante clara, com tonalidade cinza. Suas manchas, entretanto, não são pretas, porém marrons.
Fêmea de leopardo da Ásia Central chamada Achipse durante soltura na natureza no território da Reserva Natural do Cáucaso
Ígor Onutchin/SputnikEles viviam no Cáucaso e na Ásia Central, mas, na década de 1950, foram praticamente exterminados. Até recentemente, o leopardo caucasiano era considerado uma espécie extinta na Rússia.
Leopardo da Ásia Central no recinto do Centro de Recuperação de Leopardos do Cáucaso, no Parque Nacional de Sochi
Dmítri Feoktistov/TASSA população da espécie começou a se recuperar em 2006. Vários pares de animais foram levados ao Parque Nacional de Sochi oriundos da vida selvagem no Turcomenistão, Irã (onde ainda permanecem) e de zoológicos estrangeiros. Como resultado, seus filhotes foram avistados na Tchetchênia e na Ossétia do Norte (cujo brasão retrata esta mesma espécie de leopardo).
Filhote de leopardo chamado Grom no recinto do Centro de Recuperação de Leopardos do Cáucaso, no Parque Nacional de Sochi
Aleksêi Nikôlski/SputnikVivem atualmente no Cáucaso cerca de 10 a 15 leopardos — no Parque Nacional de Sochi, na Ossétia do Norte e em Kabardino-Balkária. Às vezes, leopardos de outros países também se aventuram em uma visita.
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