Elementos reais são combinados com adornos decorativos na hora da edição das fotos.
O resultado são retratos incrivelmente realistas dos contos de fadas e lendas russas.
Além de padrões e objetos folclóricos russos, ela usa até mesmo ursos em suas obras.
No universo dos contos de fada de Margarita, encontra-se madeiras escuras, ursos polares, flores do inverno russo, e, claro, as heroínas dos contos retratadas por belas garotas.
Na antiga Rus, as mulheres não usavam chapéus; eles eram só para homens. As mulheres tinham seus próprios arranjos, que eram ainda mais bonitos e confortáveis: kokochniks. Eles eram feitos com materiais caros, como seda, veludo ou brocado, e também decorados com pérolas, rendas, pedras e fios de ouro bordado.
Roupas feitas de pele eram peças essenciais de qualquer guarda-roupa.
Outra opção era o dokha, um casaco feito de pele potro ou bezerro, com revestimento externo. Havia também os tulups, casacos longos e folgados de pele de carneiro, com grandes golas de pele.
Historicamente, o vestido popular nacional caiu em esquecimento e descaso no século 17. Isso se devia a um decreto especial do tsar Piotr, o Grande (1672-1725).
A lei exigia que a nobreza adotasse roupas no estilo europeu. Aos poucos, os demais cidadãos também começaram a evitar as roupas tradicionais.
O interesse pelo traje tradicional ressurgiu com “Saison Russe”, de Diaghilev, e foi intensificado pelas coleções de alta costura de Paul Poiret.
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